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quinta-feira, 12 de maio de 2011

A história do mergulho no mundo.


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O mundo é formado por três quartos de água. A curiosidade em saber o que está escondido nesta parte imensa do nosso planeta existe no homem há milhares de anos, sendo impossível afirmar quando o mergulho começou a ser praticado. Sua história mistura esforços para se explorar distâncias e profundidades cada vez maiores e para se criar equipamentos que possibilitassem esta experiência.

A técnica mais primitiva – prender a respiração e mergulhar – já era usada na Antigüidade, em baixas profundidades, para a busca de alimentos nos rios e mares e de riquezas submarinas. Na Coréia e no Japão, por volta do ano 4 mil antes de Cristo, datam registros de mergulhadoras especialistas em coletar as pérolas, conchas e esponjas. Este mergulho era conhecido como “Hae-Nyu” e existe até hoje.

Pela guerra - Durante muito tempo, o mergulho foi usado com fins militares: resgatar embarcações naufragadas, cortar cordas de âncoras, perfurar barcos adversários ou como meio alternativo à terra para entrar no terreno inimigo. Não havia equipamentos específicos, mas já na época de Alexandre, o Grande, eram usados aparelhos – no caso, um tipo de recipiente como um sino – para facilitar a respiração embaixo d’água. O aparelho evoluiu para tubos (“avós” do que hoje é o snorkel), em ações predominantemente realizadas em guerras visando surpreender o inimigo.

Em 1500, Leonardo da Vinci desenhou o que pode ser considerado o primeiro aparato de mergulho combinando o suprimento de controle de ar com o controle da flutuação. Não há provas de que o equipamento tenha sido construído ou testado. Anos depois foram aperfeiçoados os “sinos” de mergulho. Este equipamento foi construído e patenteado no século 17 pelo astrônomo Edmundo Halley. Dali para frente, o objetivo era encontrar maneiras mais práticas e eficientes de mandar ar para o mergulhador.

No século 20, junto à evolução dos aparelhos, surgiram problemas – e muitos casos fatais com a descompressão. O fisiologista inglês J. S. Haldame estudou mergulhadores e criou as tabelas de descompressão, com métodos de paradas numa certa profundidade por tempo determinado.

As tabelas foram aperfeiçoadas e até hoje são fundamentais num mergulho mais profundo. Criadas também as câmaras de descompressão, muitas mortes e doenças foram evitadas, abrindo caminho para que o homem conhecesse mais profundamente o mundo subaquático.

Fonte:  webventure




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