Páginas

domingo, 15 de maio de 2011

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia

-
 O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.

A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.

Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.

Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".

A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.

Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.

Na imagem, um mergulhador mostra a distância entre a placa da América do Norte (à esquerda) e a placa da Eurásia (à direita)



Lagoa Misteriosa - Bonito (MS)



A Lagoa misteriosa impressiona por sua incrível profundidade e transparência da água,  aos 30 metros ainda é possível observar  as árvores que cercam a lagoa. Nos meses de inverno, a visibilidade chega a 40 metros.

A Lagoa fica na fundo de uma dolina, um tipo de formação geológica que parece um buraco, e é toda cercada por mata ciliar. O acesso a este lago de águas azuis é feito por uma escadaria de 70 metros.
O passeio é uma experiência de mergulho autônomo para pessoas que querem mergulhar com cilindro, mas não possuem cursos de mergulho, neste caso, a profundidade máxima atingida será 8 metros.
Para quem já possui curso de megulho, as profundidades variam de acordo com o nível do curso, contudo a certificação de mergulho autônomo deve ser comprovada através da apresentação de carteirinha. 
O passeio é todo acompanhado por um profissional de mergulho e a duração é de 30 a 40 minutos, em média. O mergulho pode ser feito por qualquer pessoa acima de 12 anos, basta ter disposição.
A 8 metros de profundidade abrem-se dois poços, com cerca de 10 metros de diâmetro, que descem verticalmente para mais de 240 metros de profundidade.
O mergulho é emocionante e a sensação é de que a Lagoa não tem fim, afinal já se chegou à profundidade de 220 m em mergulho exploratório sem que o fundo fosse avistado.

Obs: Mergulho temporariamente suspenso. A Lagoa Misteriosa está em processo de licenciamento ambiental.


Fonte: bonitoweb



 Um curto video desse paraiso: 




Confira alguns lugares fantásticos para mergulhar no Brasil

Guarapari (ES)


Ao sul do Estado capixaba, ficam bons points de mergulho embarcado e perto da costa. Nas Três Ilhas, o mergulhador encontra um bom remanso com boas chances encontrar grandes meros. Já a Ilha do Farol é cultuada como paraíso dos polvos, lagostas, carangueijos, moréias e garoupas entocadas. O cargueiro Bellucio é uma boa atração para o mergulho em naufrágio. Ele afundou depois de se chocar com o parcel submerso em frente às Ilhas Rasas. Há ainda a Ilha Escalvada, um pouco mais afastada. A visibilidade do local é boa; de 15 a 25 metros durante todo o ano.


 -

Arraial do Cabo (RJ)


Conhecida pelas águas frias, decorrentes da corrente marítima das Malvinas, essa península perto de Búzios e Cabo Frio é famosa pela presença de peixes de águas frias e dos cavalos-marinhos. Águas azuis, como em toda a Costa do Sol (norte do Estado do Rio Janeiro).



Fortaleza (CE)


Muitos naufrágios e parcéis numa visibilidade dificilmente com menos de 18 metros. E água sempre na casa dos 25ºC... muitos peixes de passagem e xaréus conhecidos pela comunidade como galos-de-rabo. O cuidado lá é com o vento Noroeste, que levanta tudo, e deixa muita suspensão nas águas cearenses. Os mergulhos acontecem a 10 milhas da costa e os parcéis são encontrados abaixo dos 20m. Os ossos do Baron é o naufrágio mais conhecido, com a maior parte intactada e assentada a 32m. Da superfície se avista uma sombra dentro d'água: o convés, a 20m.



Abrolhos (BA)


"Abram os olhos!" Era isso que os portugueses gritavam ao chegar no Brasil pelo sul da Bahia: abrir os olhos para não bater e naufragar nos muitos bancos de corais e areias, parcéis e ilhas. Desde 1983, as três ilhas principais, os parcéis e recifes de coral que somam uma área de 90,3 mil hectares foram elevados à condição de Parque Nacional Marinho. Além da fauna marinha, o naufrágio Rosalina e corais endêmicos, como o cérebro, os visitantes sub podem curtir as aves atobás que moram nas ilhas e, o deleite: as baleias jubarte. De agosto a novembro, esses grandes mamíferos escolhem as águas de Abrolhos para dar cria e amamentar seus filhotes. Espetáculos à parte, que só podem ser vistos das embarcações (há live-aboard). Points com mergulho livre garantido.


-
Fernando de Noronha (PE) 


São 19 ilhas vulcânicas, mar de profundo azul, com visibilidade média de 25m e temperatura da água a 28ºC... Paraíso dos ecologistas, aventureiros, turistas estrangeiros, o arquipélago de Fernando de Noronha (hoje Parque Nacional Marinho) dispensa elogios rasgados. Mas é difícill não fazê-los; o local tem tantos golfinhos que uma das encostas é chamada de Baía dos Golfinhos. Naufrágios como o cargueiro Eliane, a 8m, ou o corveta V17 Ipiranga, a 60m, são uma das atrações sub, assim como as pedras em forma de túneis (Morro de Fora), com até 15m de profundidade, e a caverna da Ponta da Sapata fazem a alegria de mergulhadores. Para os técnicos, mergulhos de até 100m em paredões (!). Cardumes de passagem, cações, corais, salemas, cirurgiãos-azuis a as muitas espécies de arraias. Points com mergulho livre garantido.




Fonte: 360graus

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Categorias do Mergulho.


-
O mergulho se divide em categorias com características distintas: o mergulho recreativo, comercial, científico e militar. O mergulho recreativo também pode ser dividido em algumas modalidades tais como o mergulho livre e o mergulho autônomo. O mergulho livre é feito sem o uso do cilindro de mergulho e o mergulho autônomo faz uso dos cilindros com ar ou misturas de gases especiais comprimidos. Existem modalidades extremamente radicais no mergulho livre como as competições de apnéia. Os recordes mundiais dessas modalidades incluem números assombrosos como 160 metros de profundidade ou o tempo de apnéia em repouso de 8´06¨ (oito minutos e seis segundos) estabelecido por Martin Stepanek. 

O mergulho autônomo recreativo tem limites bastante claros tal como a profundidade máxima de 40 metros. Para quem começa a mergulhar o limite de profundidade recomendado é de 18 metros. À medida que o mergulhador ganha experiência ou busca treinamento adicional, ele pode estender seu limite de profundidade para 30 metros. Esses limites de profundidade foram estabelecidos devido a certos riscos. Por exemplo, com o aumento da profundidade o ar passa ter características de gás anestésico, reduzindo nossos reflexos e nossa capacidade de raciocínio tornando maior a probabilidade de um acidente. 
 











quinta-feira, 12 de maio de 2011

A história do mergulho no mundo.


 -
O mundo é formado por três quartos de água. A curiosidade em saber o que está escondido nesta parte imensa do nosso planeta existe no homem há milhares de anos, sendo impossível afirmar quando o mergulho começou a ser praticado. Sua história mistura esforços para se explorar distâncias e profundidades cada vez maiores e para se criar equipamentos que possibilitassem esta experiência.

A técnica mais primitiva – prender a respiração e mergulhar – já era usada na Antigüidade, em baixas profundidades, para a busca de alimentos nos rios e mares e de riquezas submarinas. Na Coréia e no Japão, por volta do ano 4 mil antes de Cristo, datam registros de mergulhadoras especialistas em coletar as pérolas, conchas e esponjas. Este mergulho era conhecido como “Hae-Nyu” e existe até hoje.

Pela guerra - Durante muito tempo, o mergulho foi usado com fins militares: resgatar embarcações naufragadas, cortar cordas de âncoras, perfurar barcos adversários ou como meio alternativo à terra para entrar no terreno inimigo. Não havia equipamentos específicos, mas já na época de Alexandre, o Grande, eram usados aparelhos – no caso, um tipo de recipiente como um sino – para facilitar a respiração embaixo d’água. O aparelho evoluiu para tubos (“avós” do que hoje é o snorkel), em ações predominantemente realizadas em guerras visando surpreender o inimigo.

Em 1500, Leonardo da Vinci desenhou o que pode ser considerado o primeiro aparato de mergulho combinando o suprimento de controle de ar com o controle da flutuação. Não há provas de que o equipamento tenha sido construído ou testado. Anos depois foram aperfeiçoados os “sinos” de mergulho. Este equipamento foi construído e patenteado no século 17 pelo astrônomo Edmundo Halley. Dali para frente, o objetivo era encontrar maneiras mais práticas e eficientes de mandar ar para o mergulhador.

No século 20, junto à evolução dos aparelhos, surgiram problemas – e muitos casos fatais com a descompressão. O fisiologista inglês J. S. Haldame estudou mergulhadores e criou as tabelas de descompressão, com métodos de paradas numa certa profundidade por tempo determinado.

As tabelas foram aperfeiçoadas e até hoje são fundamentais num mergulho mais profundo. Criadas também as câmaras de descompressão, muitas mortes e doenças foram evitadas, abrindo caminho para que o homem conhecesse mais profundamente o mundo subaquático.

Fonte:  webventure




terça-feira, 10 de maio de 2011

O Mergulho é...



_


Mergulhar é fascinante, você entra em contato com um mundo novo à medida que a distância da superfície da água aumenta, é um mundo totalmente diferente do nosso e isso torna a experiência inesquecível, o mais incrível é que não existe nunca um mergulho igual ao outro.
Seja na água doce ou no mar, além do mergulho livre, aquele que é realizado somente utilizando o ar dos pulmões (apnéia), também existe o mergulho com cilindro de ar, conhecido como mergulho autônomo, o que parece ser algo muito difícil e inacessível não é verdade. Qualquer pessoa, com uma correta orientação pode vivenciar esta experiência única.


Fonte: barracuda